quarta-feira, maio 28, 2008


Poesias de Paulo Gama

Bem mandado
Tenho uma batuta na cabeça
para que não me esqueça
dos tempos em que tenho de cantar
Aparte uma viola
com ela uma sacola
para sempre a poder levar
Há os que gostam da minha arte
aqui na Terra e em Marte
outros conseguem-na detestar
Eu só obedeço ao meu tom
se foi Deus que me deu este dom
para que o hei-de negar
É para mim um recreio
viver assim neste anseio
que não consigo guardar
Sinto-me privilegiado
e sou bem mandado
se vou para outro lugar