domingo, maio 17, 2009



Poesias de Paulo Gama
NINGUÉM POSSO FAZER VOLTAR
Dentro do ser em mim
gosto de estar assim
Acordo quando quero
Durmo só em desespero
Isto é só para dizer
que o que estou a fazer
não se trata de filosofia
nem de tristeza ou alegria
Por muito que seja fogaz
existem outras coisas atrás
Já morreu o meu pai
e as saudades não ficaram por aí
Depois foi a mãe da minha filha
nascida nos Açores numa ilha
Eu vivo na consciência
que nos acontecem coisas de obediência
Vou continuar a cantar
porque ninguèm posso fazer voltar