Para mim a música é uma paixão;e saber tocar um instrumento,compreendê-lo das suas capacidades sonoras,o envolvimento da escrita;tudo isto na COMPOSIÇÃO;é o trabalho da entrega do autor;depende depois de vários factores;o socio-cultural de que estamos rodeados-da minha parte o ambiente e história,clima de Sintra é-me muito inspirador,daí eu nem querer sair desta residência aqui em Portugal.Visitem-me sempre.Até jazz...
sexta-feira, outubro 24, 2008
Paulo Gama(curtas)
Ao bater à porta de uma pequena casa de campo,um angariador de contribuições para um orfanato deparou com uma dona de casa muito agitada,completamente cercada de garotos com ar travesso.Quando o homem lhe perguntou se poderia dar uma pequena contribuição,a mulher respondeu:"Claro!Leve os dois mais novos."
terça-feira, outubro 21, 2008
segunda-feira, outubro 20, 2008
terça-feira, outubro 14, 2008
Mafalda Veiga
VELHO
Parado e atento á raiva do silêncio
de um relógio partido e gasto pelo tempo
Estava um velho sentado no banco de um jardim
a recordar fragmentos do passado
Na telefonia tocava uma velha canção
e um jovem cantor falava da solidão
Que sabes tu do canto de estar só assim
triste e abandonado como o velho do jardim?
O olhar triste e cansado procurando alguém
e a gente passa ao seu lado a olhá-lo com desdém
Sabes eu acho que todos fogem de ti para não ver
a imagem da solidão que irão viver
Quando forem como tu
Um velho sentado num jardim
Passam os dias e sentes que és um perdedor
já não consegues saber o que tem ou não valor
O teu caminho parece estar mesmo a chegar ao fim
para dares lugar a outro no teu banco do jardim
O olhar triste e cansado procurando alguém
e a gente passa ao seu lado a olhá-lo com desdém
Sabes eu acho que todos fogem de ti para não ver
a imagem da solidão que irão viver
Quando forem como tu
um resto de tudo o que existiu
Quando forem como tu
Um velho sentado num jardim
segunda-feira, outubro 13, 2008
sábado, outubro 11, 2008
sexta-feira, outubro 10, 2008
quarta-feira, outubro 08, 2008
terça-feira, outubro 07, 2008
Poesias de Adolfo Simões Muller
O Estômago e os pés
Os pés e o estômago,um dia,travaram-se de razões sobre qual deles teria direito a mais distinções.-Eu sou-dizia um dos pés,todo pimpão,a pé firme-muito mais do que tu és...Passas a vida a seguir-me!O outro pé,mesmo ao pé,pôs-se em pé para lembrar:-Se somos nós dois até que te levamos a andar...E assim,do pé para a mão,os pés,em conjura breve,resolveram a questão:-Temos pé para uma greve!É claro que se adivinha o que deu em resultado:raparam todos fominha com o estômago parado.E só voltaram à vida quando,de pés para a cova,teve o estômago comida que ao corpo deu vida nova.Então o estômago disse,já estomagado a valer:-Bem vêem que era tolice...Sem mim,não podem viver!Consta que,desde essa data,pés e estômago jamais andaram em zaragata,dando este exemplo aos mortais:Somos um corpo igualmente-tronco,membros e cabeça...Se um sofre,o resto da gente é natural que padeça.Tudo tem uma missão,mais brilhante ou mais obscura.-Se a força vem da união,vem desta,ainda,a ventura!
Adolfo S.Muller(adaptação),O Livro das Fábulas,Ed.Empresa Nac.de Publicidade
O Estômago e os pés
Os pés e o estômago,um dia,travaram-se de razões sobre qual deles teria direito a mais distinções.-Eu sou-dizia um dos pés,todo pimpão,a pé firme-muito mais do que tu és...Passas a vida a seguir-me!O outro pé,mesmo ao pé,pôs-se em pé para lembrar:-Se somos nós dois até que te levamos a andar...E assim,do pé para a mão,os pés,em conjura breve,resolveram a questão:-Temos pé para uma greve!É claro que se adivinha o que deu em resultado:raparam todos fominha com o estômago parado.E só voltaram à vida quando,de pés para a cova,teve o estômago comida que ao corpo deu vida nova.Então o estômago disse,já estomagado a valer:-Bem vêem que era tolice...Sem mim,não podem viver!Consta que,desde essa data,pés e estômago jamais andaram em zaragata,dando este exemplo aos mortais:Somos um corpo igualmente-tronco,membros e cabeça...Se um sofre,o resto da gente é natural que padeça.Tudo tem uma missão,mais brilhante ou mais obscura.-Se a força vem da união,vem desta,ainda,a ventura!
Adolfo S.Muller(adaptação),O Livro das Fábulas,Ed.Empresa Nac.de Publicidade
segunda-feira, outubro 06, 2008
Paulo Gama(citações)
Quais os profissionais que certamente estão no céu?Os jornalistas,com certeza,diz Charles C.Clayton,professor de Jornalismo."Não precisam de médicos no céu",diz o Professor Clayton."Lá ninguém fica doente.Não precisam de pregadores,pois todos ali já foram salvos.Mas as pessoas no sul do céu hão-de querer saber o que estão fazendo as pessoas no norte.Vão precisar de jornalistas!"
Jack Gordon,em Press de Forth Worth
Quais os profissionais que certamente estão no céu?Os jornalistas,com certeza,diz Charles C.Clayton,professor de Jornalismo."Não precisam de médicos no céu",diz o Professor Clayton."Lá ninguém fica doente.Não precisam de pregadores,pois todos ali já foram salvos.Mas as pessoas no sul do céu hão-de querer saber o que estão fazendo as pessoas no norte.Vão precisar de jornalistas!"
Jack Gordon,em Press de Forth Worth
Ala dos Namorados
LOUCOS DE LISBOA
Parava no café quando eu lá estava
na voz tinha o talento dos pedintes
entre um cigarro e outro lá cravava
a bica ao melhor dos seus ouvintes
As mãos e o olhar da mesma cor
cinzenta como a roupa que trazia
num gesto que podia ser de amor
sorria e ao partir agradecia
São os loucos de Lisboa
que nos fazem duvidar
A terra gira ao contrário
e os rios nascem no mar
Um dia numa sala do quarteto
passou um filme lá do hospital
onde o esquecido filmado no gueto
entrava como artista principal
Compramos a entrada para a sessão
pra ver tal personagem no ecran
o rosto maltratado era a razão
de ele não aparecer pela manhã
São os loucos de Lisboa... ... ... ... ... ... ...
domingo, outubro 05, 2008
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